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Para tentar dar alguma substância a um jogo que considero dos melhores jamais feitos para PS3 (embora não "O" melhor), decidi partilhar convosco a fantástica história por detrás das facções ISA e Helghast.
Então quem são os bons e os maus da fita? São os ISA? Tem a certeza? Surpreendam-se...
Todo o enredo começa com o nosso planeta num futuro próximo assolado por uma violenta guerra que inevitavelmente acaba com o recurso a armas nucleares que destroiem a Terra quase na totalidade. Bastante avançada tecnologicamente a humanidade decide sair da Terra criando colónias em planetas ou satélites como a Lua, enquanto pesquisa o espaço por outros planetas habitáveis. Nesta busca, estão diversas organizações, entre as quais as empresas Helghan.
Não perdem muito tempo a encontrar dois planetas habitáveis em Alpha Centauri. Recebendo a comissão, as Empresas Helghan decidem colonizar estes dois planetas chamando-os de Vekta (em honra ao presidente da empresa), um planeta muito semelhante à Terra e que servirá de base para todas as suas actividades e Helghan um planeta habitável mas inóspito que não tem grande valor estratégico mas serve de apoio a Vekta.
Entretanto, todas as outras colónias começam a reconhecer o poder estratégico de Alpha Centauri e aproveitando a sua vantagem, as empresas Helghan começam a taxar a passagem pelo sistema e a fazer render a sua posição privilegiada. Claro que este oportunismo acaba por desencadear invejas entre as mais diversas organizações, incluindo a que deu origem à organização militar ISA.
Numa acção impulsiva, a ISA ameaça Vekta com um embargo se não deixarem de exercer o seu direito de dominar o seu território. Negando-se a tal, as empresas Helghan acabam por sofrer um cerco cerrado depois de oferecerem muito pouca resistência ao poderio estratégico da frota ISA. Vekta é cercada e eventualmente é invadida com a ISA a expulsar os colonos de Helghan para o inóspito planeta Helghan. A ISA toma conta de Vekta aproveitando todo o valor estratégico deste planeta tornado-o como sua propriedade.
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E aqui entramos nos eventos do primeiro jogo Killzone (PS2). A ISA continua a fazer valer o seu poderoso braço armado, mesmo com agentes infiltrados a sabotar as suas operações, para aniquilar por completo a tentativa de invasão dos Helghast ao seu planeta. Vekta é novamente recuperada pela ISA, depois de intensas batalhas no terreno que incluiram algumas tentativas desesperadas dos Helghast de raptar membros importantes da ISA, segundo os eventos do jogo Killzone: Liberation (PSP) que culminam com a expulsão difinitiva dos Helghast de Vekta.
Derrotados mas ainda resolutos os Helghast continuam a sua campanha de propaganda como força motriz para contrastar com o poderio militar da ISA.
Eventualmente, as tropas ISA decidem desferir um golpe profundo por invadir Helghan e tentar aniquilar o restante resistente. Mas o facto dos Helghast sobreviverem num planeta tão hostil faz deles adversários formidáveis. Como alega o próprio Visari, os Helghast tornaram-se mais que humanos. Assim a ISA combate uma motivada e poderosa força humana e também um planeta inteiro inóspito que não facilita a sua vida.
Podemos então ver que na verdade estamos a jogar com os vilões, deste Templar (PS2/PSP) ou Sev (PS3) da ISA, embora não nos seja dado a entender isso mesmo, somos mesmo os maus da fita. Andamos a oprimir um povo que embora tornado violento, tem bons motivos para nos odiar, depois de termos tomado o que era deles. Ainda por cima a sua força militar não oferece assim tanta resistência como a sua resolução e devoção à sua causa, tornado-os imprevisíveis.
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Depois desta estória, nunca mais vão olhar para a ISA da mesma forma... pois não?